segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

DOCUMENTÁRIO: 90 ANOS DE CARMINHA LEAL GUERRA

Este vídeo documentário é um trabalho de resgate da memória da Família LEAL GUERRA de Surubim-PE, realizado por Edvaldo Clemente de Paula, criador do Projeto Minha Rua Tem Memória.
Imagens por : Marcílio Costa e Edvaldo Clemente; Texto: Dr. Gustavo Guerra; Narração: Joelmara Duarte; Roteiro e Produção: Edvaldo Clemente de Paula.
Site: minharuatemmemoria.blogspot.com/
Pagina no Facebook: facebook.com/edvaldo.clemente.96

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

FOTOS ANTIGAS DE SURUBIM

Dona Ceci,  esposa de Luiz  Fonseca do Cine Teatro Capitólio, com seus filhos,  década de 50. 
 À direita casa onde nasceu Chacrinha, foi também a Loja de Luiz Fonseca, hoje funciona a Farmácia São José que pertence aos filhos de Letícia Medeiros ( Fernandinho e Dra. Fernanda ). 
Em primeiro plano, grupo empresários da época, década de 40. O de paletó branco do meio eu consegui  identificar, é o Sr. José Ribeiro que possuía um armazém na rua 15 de novembro, hoje no edifício funciona da Casa Lotérica.

A outra casa pertenceu ao Coronel Urbano Vieira, pai do primeiro prefeito de Surubim, depois pertenceu ao Sr. Severino Clemente de Arruda, que a transformou no Hotel Central.

 Atualmente, no local funciona o Cristal Hotel do Grupo João Batista.
Entre as duas casas hoje é a Rua Dr. Estácio Coimbra, à época chamava-se Rua João Pessoa.
  Monsenhor Ferreira Lima à esquerda e Severino Farias à direita à sua frente. O evento foi banquete oferecido aos convidados e autoridades do Estado, por ocasião da inauguração do Hospital São Luís.
 Foto da Campanha eleitoral de 1959, para prefeito de Surubim ele disputou com Antonio Farias, que chegou a ser prefeito de Recife e Senador da república. Nessa campanha o filho de Severino Farias perdeu para o Padre Ferreira.
 Campanha eleitoral de 1969, Monsenhor novamente candidato a prefeito, ao seu lado José Bruno Cabral, Mário Henriques, Valdemir Moura discursando, Moacir Amorim, Pragana e o Sr. Lucena de costas.

Filho do Empresário e industrial Severino Farias na disputa com o Padre Ferreira em 1959.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

LUÍS FONSECA E O CINE TEATRO CAPITÓLIO, NOS ANOS 40.



     No início dos anos quarenta, Antônio Vieira de Barros, seu Barros, Severino Farias e José Galdino, presentearam Surubim com um cinema falado, o Cine Teatro Capitólio. Pouco tempo depois, Luís Fonseca comprou o cinema, que carinhosamente passou a se chamar, o Cinema de Seu Luís, em homenagem a essa figura que tanto lutou pela cultura em Surubim.

  E o cinema de seu Luís marcou época, tornando-se um grande acontecimento, revolucionando a cidade, mudando hábitos e comportamentos.
Luís Gonçalves Fonseca e sua esposa Ceci ao lado da caminhonete que usada para projetar filmes nas cidades circuvizinhas.

     Quem não se lembra de dona Ceci recebendo a todos com seu sorriso amigo?
Quem não se recorda da sirene avisando que a projeção ia começar? E como esquecer os famosos seriados, os filmes de Tarzan, os faroestes norte-americanos com seus mocinhos valentes, românticos e solitários e os "dramas" e levavam  as  pessoas  ao choro  emocionado?                                                                                          
     E quem esquecerá as maravilhosas chanchadas da Atlântica, onde Oscarito e Grande Otelo levavam a platéia ao delírio?

    O cinema falado de seu Luís Fonseca foi o ponto de encontro da cidade, divertimento que encantava a todos na magia da sétima arte.

    "Rebeca foi o filme que inaugurou o Cine Teatro Capitólio, na época de propriedade de seu Barros, Severino Farias e Zé Galdino. Panfo, de Limoeiro era o operador. Eu o substitui quando o cinema já pertencia a seu Luís Fonseca, no ano de 1945.

    Seu Luís era uma pessoa boa e delicada. Um sujeito ótimo e tudo se conseguia com ele. Supervisionando o cinema, trabalhava na bilheteria enquanto Ceci, sua mulher, atendia na portaria. Depois de seis anos trabalhando como operador eu saí, então ele contratou Edivaldo Petronilo Dutra e posteriormente "major" um relojoeiro muito conhecido. Dos tempos do cinema, ficou uma grande amizade e a pedido de seu Luís eu e minha família assistíamos aos filmes de graça.

    O Cine Teatro Capitólio recebia muitas troupes de fora. A gente retirava a tela e o espaço servia de palco para apresentações de peças teatrais, mágicas, músicos e dançarinos.
Luís Fonseca com o seu cinema contribuiu muito para a cultura de Surubim" , conta Aniceto Alencar ( Cetinho ). 
Aniceto Ferreira de Alencar ( Cetinho), era eletricista de auto, músico e  projecionista do Cine Teatro Captólio.  

   "Comecei a trabalhar com Luís Fonseca em 1950. Era o motorista da fábrica e operador do cinema ambulante. Dedé de seu Alonso começou me ajudando na bilheteria e depois foi trabalhar no cinema da cidade. A gente viajava muito.  Fazia Casinhas ,Vertentes do Lério e só na linha de Bom Jardim, parava  "' em Natuba, Chã do Rocha, Matinada e ia até Lagoa Comprida. A projeção era feita em salão, garagem e no mercado. Ficava tudo cheio e o apurado era muito bom. Gostava muito de trabalhar com seu Luís, uma pessoa muito boa, um bom patrão, pagava bem", conta Piaba.

   "Seu Luís era bom demais. Ele e dona Ceci foram como pais para mim". conta Juca, ex-operador do Cine Teatro Capitólio .
                                                  Joaquim José da Siva ( Juca do Cinema )

    O cinema de seu Luís era uma das maiores diversões de Surubim, e trouxe muita alegria para o povo. Alí se realizavam bailes de carnaval e eventos importantes, como a campanha para trazer água encanada para Surubim com a presença de D. Hélder Câmara e o lançamento de candidaturas políticas onde todos compareciam e participavam.

  lnesquecíveis eram as belíssimas músicas que escutávamos antes de começar as sessões. Muitas vezes ficávamos na calçada do cinema ouvindo pois naquele tempo, eram poucas as pessoas que tinham radiola em Surubim    
      .
   Uma pessoa muito importante no cinema era Ceci, mulher de seu Luís.Uma figura bonita elegante que gostava de usar um batom vermelho e sapatos de salto altos. Ela ajudou muito seu Luís, trabalhando na bilheteria. Aliás ,eles recebiam muito bem e todos nós que conhecemos seu Luís, sua família e cinema, sentimos saudades" , conta Santa Guerra.

Fonte: Livro Surubim Pela Boca do Povo - Marisa Surubim - Edição:1995

quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

1983, FOI O ANO QUE PASSEI A DOCUMENTAR A NOSSA GENTE E A NOSSA HISTÓRIA.

     Aqui foi iniciada a minha história de fotógrafo documentarista, quando em 1983, adquiri esse ponto comercial do setor fotográfico que pertenceu ao Sr. Manoel Sabino, neste local trabalhei durante 6 seis  anos. Comprei os equipamentos fotográficos e convidei o amigo Givaldo fotógrafo laboratorista para trabalhar laboratório de fotos preto e branco enquanto eu realizava as fotos sociais e urbana da nossa cidade.

    Logo adquiri pequeno gravador de fitas cassetes para gravar depoimentos das pessoas e assim, foi o meu início, depois continuo o próximo capítulo.
    1986, nas instalações do Foto João Paulo II, hoje funciona a Farmácia Frei Damião. 
Fazendo um teste em uma nova máquina fotográfica, ainda bem que a imagem não danificou a lente, escapamos eu e a máquina para contar história.


Sempre gostei de registrar a movimentação política da nossa cidade.

FNM, Caminhão da prefeitura, 1985.


Cine São José e em segundo plano Vila do Ipsep e terra de Janjão Batista


Trator em frete à prefeitura e ao fundo,  Dr. Eurico passa na hora do clik fotográfico.


Cidade suja em frente ao Colégio do Amparo na  semana do Natal, final da gestão Murilo Barbosa, 1996.


Missa com o Padre Felipe Werter, 1986.


Bairro Bela Vista, ponte do riacho, 1989.

Açude do Bairro Santo Antonio ( O popular Cascão)

Apuração manual das eleições para Governador e Deputados em 1986.


Ladeira do Fórum/Hospital São Luiz - 1986.


Artesãos talhadores,  do Bairro São José - 1986.




Praça Dídimo Carneiro, 1987.


Feira livre do sábado no centro de Surubim, 1991.


Terminal rodoviário, 1991.

    Negativo escanear.


Meus pais: Severino Clemente de Paula e Amália Ferreira de Paula - 1987 - com um dos seus netinhos (Alísson Farias de Paula).
Meus pais nasceram no Tambor.  Ele nasceu em 1918 e faleceu em 1997.
Minha nasceu em 1926 e faleceu em 10 de junho de 2018.



Meu filho João Paulo no cenário do FOTO JOÃO PAULO II
Não instalei cenários inovadores porque não era o meu foco, o meu interesse era mais fotos externas.
Essa foi a foto do convite de 1 ano do meu filho, João Paulo.
                                                        Até a próxima !!! 
Continuarei a falar mais sobre os momentos vividos na história de Surubim.

terça-feira, 24 de dezembro de 2019

IMAGENS DO CENTRO DE SURUBIM EM 1987.

NATAL EM SURUBIM -1987.
                           

                             
 Essas fotos foram convertidas de filmes de slides que eu gostava de usar, porém, perderam a qualidade, mas dá para observar como a cidade se preparava para as festas de natal de final de ano.
Nos tempos idos, milhares de pessoas de todos os recantos do município, deixavam suas casas nos sítios em caminhadas e aqui chegavam para assistir a missa do galo à meia noite.
Outras pessoas procuram se divertir nos parques espalhados pelas ruas no centro, a roda gigante de Manoel Mateus, balanços, carrocel, etc.. enquanto, outros procuravam beber nos bares improvisados das ruas, ouvindo as músicas através dos altos falantes instalados nos parques.
O gostoso era ouvir o oferecimento das músicas narradas pelo locutor da roda gigante. Pagava-se uma taxa e a mensagem ficava por conta do locutor.
Alguém lembra como era o comunicado da pessoa que oferecia a música para a outra ?
Geralmente era a figura da paquera.
Vamos lembra mais ou menor o texto ?
Fotos/Arquivo: Edvaldo Clemente de Paula / 1987.