sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

AMIGOS DA MEMÓRIA, APOIADORES - Janeiro - 2020

         Através do escritor francês Antoine de Saint-Exupéry, quero externar a minha imensa gratidão a todos os seguidores do Minha Rua Tem Memória, especialmente aos apoiadores aqui dessa galeria e aos demais que estão chegando para se solidarizar e apoiar também esse trabalho.

“Eu não preciso de ti. Tu não precisas de mim. Mas, se tu me cativares, e se eu te cativar... Ambos precisaremos, um do outro. A gente só conhece bem as coisas que cativou. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas!”
                               
GALERIA DOS AMIGOS DA MEMÓRIA,  SOLIDÁRIOS AO TRABALHO DE RESGATE E PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA DE SURUBIM.
Venha você também fazer parte desse distinto Grupo e Amigos Apoiadores da Memória,
a História e as futuras gerações lhe agradecem!



                                     













  


















OS CASAMENTOS DE ANTIGAMENTE

                                         CONHECENDO SURUBIM: 1900 a 1930                                     
                                          
    Meu nome é Josefa Farias de Miranda. Nasci em 1902, e com a idade de 10 anos, passei a tomar Conta da casa: lavava a roupa, engomava, fazia a comida ,torrava o café e pisava o milho.

     Conheci  Zé Henrique ainda menina. Ele passava em frente lá de casa pra namorar com uma moça. Eu ficava olhando e o meu coração dizia que ia me casar com ele. Zé Henrique, que nessa época tinha 26 anos, também me olhava. Dizia que era pra ver se eu estava crescendo. Depois ele acabou o namoro, nós começamos a namorar e logo depois ficamos noivos. Eu tinha 12 anos.

     Naquele tempo a gente conversava na sala com uma pessoa da família tomando conta. Cada um no seu canto, e era proibido até pegar na mão. Zé Henrique queria casar logo, mas meu pai, o Coronel  Periandro, falou pra esperar até que eu ficasse mais velha .O padre também foi contra, por causa da minha pouca idade. Esperamos dois anos, e quando completei 14 anos, casamos .

     Lembro como se fosse hoje. O meu vestido foi feito em Bom Jardim. Todo branco comum peitilho cheio de vidrilhos e com aquelas continhas . Zé Henrique casou com um terno escuro, como era costume na época. Os convidados chegaram todos a cavalo, formando uma fila até a casada fazenda ,onde eram recebidos por meus pais. As mulheres com seus vestidos longos e os homens todos lordes.

     Foi uma festa muito bonita. Meu pai mandou matar um boi, muitos perus, galinhas e chamou Felícia, uma negra velha de Bom Jardim, para preparar as comidas. A mesa estava cheia de bolos e doces, pois era tempo de fartura.

     Depois da cerimônia, que realizou-se pela manhã, fomos comemorar. Dançamos a tarde e a noite ao som da sanfona e só no outro dia à tarde, quando a festa acabou, nos despedimos e fomos pra nossa casa. Tivemos muitos filhos e fomos felizes".



Fonte: Livro Surubim Pela Boca do Povo - Mariza de Surubim - Edição: 1995.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

DIA DA SAUDADE 30 DE JANEIRO

Dia da Saudade é comemorado anualmente em 30 de janeiro no Brasil.
Esta data serve para recordar a memória das pessoas que já partiram, os tempos bons que já passaram e as lembranças da infância.
No Dia da Saudade é comum ouvir música sobre a saudade e disseminar poemas e frases sobre esse sentimento.
"Saudade" é uma palavra extremamente complexa, cheia de significado e muito difícil de traduzir do português para outros idiomas, devido a sua precisão.
O léxico "saudade" é exclusivo da língua portuguesa e galega. Uma empresa britânica, que teve a colaboração de mais de mil tradutores, criou uma lista onde constam as palavras mais difíceis de traduzir em todo o mundo. A palavra "saudade" foi considerada a 7ª palavra mais difícil de se traduzir para outros idiomas.
A palavra saudade é de origem latina, do vocábulo "solitatem", que quer dizer “solidão”.

Mensagem para o Dia da Saudade

Saudade… Que sentimento mais contraditório! Tem dias que me faz sofrer, outros que faz rir, mas quase sempre me faz feliz, pois sei que sentir saudade é sinônimo de momentos maravilhosos que foram vividos!
A saudade que sinto por ti a cada dia aumenta e sinto que está cada vez mais insuportável! Espero voltar a te ver em breve, pois descobri que não consigo viver muito tempo sem você! Te amo!
Para outros lindos textos para o Dia da Saudade, acesse o Mundo das Mensagens!

Poemas sobre a Saudade

Saudade

"Se queres compreender
O que é saudade
Terás que antes de tudo conhecer
Sentir o que é querer e o que é ternura
E ter por bem um grande amor viver
Então compreenderás
O que é saudade
Depois de ter vivido um grande amor

Saudade é solidão, melancolia,
É nostalgia, é recordar, viver

Se queres compreender
O que é saudade".
(Mario Palmeiro e Renato Teixeira)

Saudade

"Na solidão na penumbra do amanhecer.
Via você na noite, nas estrelas, nos planetas,
nos mares, no brilho do sol e no anoitecer.

Via você no ontem, no hoje, no amanhã...
Mas não via você no momento.

Que saudade..."
(Mario Quintana)

Saudade

"Eu amo tudo o que foi
Tudo o que já não é
A dor que já não me dói
A antiga e errônea fé
O ontem que a dor deixou
O que deixou alegria
Só porque foi e voou
E hoje é já outro dia."
(Fernando Pessoa)

terça-feira, 28 de janeiro de 2020

CAMPO EXPERIMENTAL DE SURUBIM FOI INAUGURADO EM 1928.


Fotos extraídas de fita VHS - Filmagem realizada 1994. A Estação Experimental deixou profundas marcas em diversas gerações, era situada no Jucá Ferrado.

Fundada através do esforço e determinação do primeiro prefeito de Surubim, Coronel Dídimo Carneiro da Cunha, teve sua inauguração no de 1928.
Sua primeira providência foi adquirir 172 hectares de terra, uma propriedade existente no Jucá, que pertencia aos Sr. José Rodrigues da Costa. Nela foi construído com o apoio do Governo as instalações necessárias e as casas que serviriam de residências ao Diretor, agrônomos e demais funcionários da Estação Experimental.
                                     
A obra proporcionou o surgimento de vários empregos, tanto na agricultura, como no beneficiamento de algodão, produzido aqui. A mesma, foi desativada pouco tempo depois que gravei o documentário, em 1994.
                                     
Agradeço ao Antonio Marcos Arruda de Souza ( em memória ) na época laboratorista e Diretor Embrapa-Surubim, demais funcionários e ao Sr. Luis Aprígio dos Anjos que participou da gravação.